Um ano de …

Em época de festejos, há todo um ano que fica para trás e que já mais voltará e, há todo um novo ano que entrará e que tentaremos que nos brinde com novos objectivos e novos frutuosos resultados.

2017 o ano que agora termina

O ano que agora termina foi um ano de agarrar novos objectivo que nunca havia pensado alcançar e concluí-los com sucesso, foi também o ano em que conheci algumas pessoas, de onde de entre as quais, houve alguém que me fez devolver um sorriso que há muito já tinha esquecido que o tinha, esse alguém que a par de me devolver um sorriso e felicidade, conseguiu mostrar-me que por vezes a Vida não é apenas e só uma Tragicomédia ou uma “Comédia Negra” (como escrevera num remoto texto datado de Agosto de 2011). Mas é isto que faz com que passemos a considerar os Conhecidos como Amigos, as amizades brindam-nos com algo que não esperamos, com coisas que nunca imaginamos que possam acontecer e tornam as coisas algo mágicas, porque nunca sabemos até onde pode ir a outra parte; todavia existe um sentimento que não se explica, mas que apenas podemos sentir para que digamos que aquela pessoa é algo mais que um simples conhecido.

O profundo sentimento que une as pessoas não se revela só nos festejos das boas coisas, aqui vê-mos a quantidade que temos de pessoas que nos rodeiam; os verdadeiros sentimentos vemos quando passamos horas a tentar superar as dificuldades, quando passamos dias e meses a tentar dar o animo que falta na Vida da outra parte, quando passamos horas sozinhos a chorar por temer o pior de perder a outra parte e apenas podemos falar connosco próprios e interiorizar que tudo não passará de um suste e ter alguma fé que tudo vai passar; na desgraças vemos as qualidades dos amigos que temos e somos, e tudo fica melhor quando temos alguém a dizer-nos “Fico contente por ti, mereces ser feliz e ver-te assim todo bem disposto e feliz não tem preço …” ou então quando temos alguém que diz um “Olá” e no final traz muito mais que uma simples palavra.

Na Vida existem pessoas que entram nas nossas Vidas e que partem sem um porquê, sem uma explicação, típico da sociedade de hoje e do “Só porque Sim …”, faz-me alguma confusão pessoas com quem convivi durante anos, acabarem por simples estranhos, mandam as regras da cordialidade dizer os “Bons Dias” as “Boas Tardes” e até mesmo as “Boas Festas”, mas no fundo acabo por ter mais assunto de conversa com a pessoa que me serve o café todos os dias, do que estes hoje considerados “alguens” talvez seja assim a Vida, se alguém ficar chateado com esta afirmação, lamento mas é a Verdade e nada mais que a Verdade e hoje talvez já seja tarde para reverter uma série de situações. Mas enfim a confusão acaba por ser momentânea, se as pessoas nos incineram da Vida delas, porquê mantê-as como agentes secundários na naquela que é a nossa história de Vida, não há nexo; mas que conseguem rechear personagens muitas vezes vazias, lá isso conseguem. No final o fiel da balança não diz que sou eu que perco, são os outros !

Outro dos aspectos que o ano de 2017 recheou noutro sector da minha Vida, foi conseguir prolongar por mais dias e meses, aquela que é uma das paixões que tenho na Vida, o ciclismo, antigamente a minha época velocipédica resumia-se a Julho e Agosto, e hoje a paixão vai desde o primeiro dia do ano e prolonga-se até ao último dia, renovando-se logo imediatamente a seguir por igual período. Quando fazemos algo que realmente gostamos, arranjamos sempre tempo para um pouco mais e mais. Foi actividade onde investi muito do meu tempo este ano, inclusive abdicar de parte do Carnaval para a actividade ciclistica, não o faço por dinheiro, faço-o por uma coisa que o dinheiro não consegue trazer, faço-o e abdico do meu tempo por pura paixão e tentar trazer o melhor do espectáculo para a ribalta, não fui, não sou, nem quero ser o actor principal em nenhuma corrida, mas serei sempre com muito prazer um dos actores secundários daquela modalidade, que se diz ser do povo; o protagonismo esse deve ser para quem anda em cima da “cabra” (termo velocipédico para designar a bicicleta).

Contudo o ano não foi só recheado de coisas boas, outras coisas más a houve, tantas foram as horas de conversa e as mensagens trocadas para que me conseguisse recompor, mas esta é a parte que esquecemos, o que fazer por esquecer, mas que deve ser sempre preservada nos locais certos, e esse local certo não é este blog, mas convém frisar que a Vida não é só um mar de rosas, também existem tempestades.

Mas o que realmente me importa e que aprendi neste ano de 2017 é depois da Tempestade vem sempre a Bonança.

2018 por certo que será um grande ano, há alguns objectivos já traçados, outros por traçar estão, surpresas advirão por certo, desejos alguns existem, mas acima de tudo espero que a Vida essa me volte a surpreender como têm feito até aqui.

A todos e a todas um magnifico e excelente ano de 2018 ! Já pensaram nos vossos desejos ??